VYVY Vanazzi é um humano nascido em São Paulo em 1998. É estudante de Arte-Teatro na UNESP e graduade em Psicologia pela PUC-SP, onde pesquisou o não-humano através da esquizoanálise, especialmente nas obras de Ana Mendieta. Seus principais recursos expressivos são a escultura, a fotografia e a performance.
Adensou seu processo artístico fotografando a íris de pessoas com quem cruzava caminhos em São Paulo e em Arequipa (Peru).
Muito influenciade pelo teatro, em 2019 iniciou autorretratos de personagens. Era sobretudo a expressão de pessoas que atravessavam seu corpo em gestos minuciosos do cotidiano – no metrô, na rua, na família, etc.
Em 2021, elu especula materiais diversos em busca de materializar o feminino, compondo a série Fábrica de Falos. Em diálogo à psicanálise de Freud, à questão da histeria, às aulas na universidade sobre Lacan e ao seu tempo de trabalho como recepcionista no Teatro Espaço de Paraty - elu indagou o que sustenta as articulações do corpo, o que está no escuro, por trás da cena. A partir de julho do mesmo ano, elu inicia uma busca por caminhos desfalificantes, especialmente através de mãos e passa a se dedicar ao barro.
Em 2022 e 2023, sua preocupação está na linguagem pré-humana; não-humana, compondo as séries Ovo (2022-23), Larvar (2022), Para Ana Mendieta (2022) e Caulismos (2023).
Atualmente, VYVY trabalha como arte-educador com humanos de 1 a 4 anos, se espessando na prática da linguagem não-humana e desdobrando os usos do barro.